37 º A N I V E R S Á R I O

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FNA de JOANE - Escuteiros Adultos

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008



Fundação da FNA – Joane


Há muitos anos atrás, um grupo de jovens que fizeram parte do C.N.E. (Corpo Nacional de Escutas) viveu e bebeu o ideal escutista. Esta Escola ensinou-os a viver, a saber viver e a ouvir os outros. No Escutismo aprenderam um pouco de tudo, tanto na vertente religiosa, humana como na vertente lúdica (o teatro, a música entre outros).
Entretanto, chega o dia em que se tornam adultos e suas vidas seguiram rumos diferentes, para uns foi a vida militar, outros o namoro, outros o casamento, obrigando-os de certa forma a fazerem uma pausa na sua vida activa do C.N.E.. Mas como diz na lei do Escuta: “Escuteiro uma vez, Escuteiro para sempre”.
De acordo com este ideal, o mesmo grupo, mais tarde, volta a juntar-se, fraternizando uns com os outros. Normalmente, reuniam-se no largo da feira, em Joane, mas por vezes, reuniam-se junto à Igreja Paroquial Divino Salvador, junto ao Salão Paroquial e nos dias de maior intempérie até dentro de uma carrinha de um elementos.
Destes encontros, surgiu a marcação de um passeio anual e de um magusto para todos os elementos e seus familiares e amigos.
Até que um dia, no jornal Flor de Liz saiu um artigo sobre a Fraternidade Nuno Álvares e o Chefe Américo, Chefe do Agrupamento nº 184 do CNE, nessa altura, disse-lhes para fundarem a Fraternidade, uma vez que eram todos ex-escuteiros e que como se reuniam habitualmente só precisariam de formalizar este grupo, para assim poderem andar fardados e identificados junto dos demais paroquianos.
Ao que todos ficaram um pouco surpreendidos face ao desafio lançado, ficando todos em silêncio, contudo todos os elementos daquele grupo tinham conhecimento de que associações Fraternidade Nuno Álvares já existiam nas paróquias de Ronfe e Brito.
Assim e perante tal desafio ninguém ficou indiferente, sobretudo para um homem chamado Artur Xavier Forte, que no domingo seguinte, se dirigiu a todos os presentes nesse encontro, dizendo que em conjunto com os restantes elementos, iria dar inicio á fundação da Fraternidade Nuno Álvares nesta paróquia e que por iniciativa própria responsabilizava-se por saber o que era necessário para a sua fundação. Desta forma, poderiam pertencer à família Nacional da Fraternidade.
Em Agosto de 1983, reuniram-se como era usual, Artur Xavier Forte informou-os dos passos que estava a dar para a referida fundação da Fraternidade e ao mesmo tempo alertou-os para a responsabilidade que esta fundação acarretava.
Depois, já em 18 de Dezembro de 1983, num fim de tarde muito frio fruto da estação que estava a decorrer, eis a primeira reunião oficial da Fraternidade Nuno Álvares, núcleo nº 10 – Joane, assim designado a partir desta data, em que esta foi presidida por Artur Xavier Forte, sendo realizada no Salão Paroquial, mais concretamente na sala da Associação da Legião de Maria. Esta reunião contou com a presença de 17 elementos então designados fundadores.
Após esta primeira reunião, este grupo da Fraternidade Nuno Álvares – núcleo nº 10 de Joane, continuou a reunir-se e a ajudar outras instituições nas suas múltiplas actividades.
Para tal, criaram um banco alimentar com o objectivo de ajudar as famílias mais carenciadas, organizaram a Visita Pascal, deram formação ao CNE, ensaiaram peças de teatro, reconstruíram um espaço no Salão Paroquial, a fim de criarem a sua própria Sede (FNA) e instituíram a procissão em honra a Nossa Senhora de Fátima. E para a concretização desta procissão, a Fraternidade comprou uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e idealizaram o percurso da procissão, passando por várias ruas da paróquia de Joane, onde surpreenderam tudo e todos porque ao longo deste percurso surgiram vários cenários de aparições ao vivo, tendo como participação activa crianças, jovens e assim como animais (ovelhas), representando assim certos momentos da aparição de Nossa Senhora de Fátima aos pastorinhos.
Deste grupo saíram elementos para a Direcção Regional e para a Mesa do Conselho Nacional da FNA, sendo assim reconhecido os seus valores, como capacidade, empenho e dedicação.
Com estes argumentos aqui apresentados podemos afirmar que “Amigos tão bons vale a pena juntar”, pois só assim é que foi possível crescer em valor e qualidade esta Fraternidade e a paróquia de Joane, que foi e é de facto um viveiro de escuteiros.

Bem hajam a todos.

A associação Fraternidade Nuno Álvares – núcleo n.º 10 – Associação dos antigos filiados no corpo nacional de escutas da Vila de Joane.

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